sábado, 9 de fevereiro de 2013


Cabo Verde entra na avenida com o IAPI . A escola de samba União da Vila do Iapi, de Porto Alegre, no estado Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, desfilou este ano com um enredo em homenagem a Cabo Verde.

O arquipélogo de Cabo verde , União da Ilha do IAPI traz um pedaço da África para a avenida,mostrando suas origens ,sua cultura e sua luta no passado.
 Na comissão de frente esta a porta-estandarte Cristiane Pereira .Junto a ela os integrantes da ala fazem uma coreografia integrada ao carro abre alas .Surpreendendo logo no inicio .





Eles representam navegadores portugueses, africanos e escravos. A coreografia se refere ao trafico negreiro em que os escravos eram aprisionados para o comercio , sendo depois transportados para as ilhas que serviam na época de entreposto comercial onde atualmente é Cabo Verde. Em sua frente, um tripé representa a ocupação do litoral oeste do continente africano pelos portugueses. É a Ilha do Oeste, o começo de tudo. O primeiro carro é uma caravela portuguesa, com destaques representando as etnias africanas e portuguesas.
O tema da escola de samba foi sobre Cabo Verde sugerido por  um jovem que havia feito dois intercâmbios para cabo verde ,contando tudo que aprendeu sobre o pais ao presidente da escola ,Jorge Sotre.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Noticias da semana



Presidente de Cabo Verde condecorou "Tubarões Azuis"


Cidade da Praia, 05 fev (Lusa) - O presidente de Cabo Verde condecorou hoje a seleção nacional de futebol e aproveitou o momento para pedir ao presidente da federação e ao capitão Nando que permaneçam na equipa, pelo menos "até fechar o ciclo".
Jorge Carlos Fonseca atribuiu a medalha de Segundo Grau da Ordem de Mérito aos jogadores, equipa técnica e até aos jornalistas e repórteres de imagem que acompanharam a seleção cabo-verdiana de futebol durante a Taça das Nações Africana (CAN) de 2013, que ainda decorre na África do Sul.
Já o selecionador Lúcio Antunes e o presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), Mário Semedo, receberam a medalha do primeiro grau da Ordem do Dragoeiro pelo "serviço prestado ao desporto cabo-verdiano e à Nação, ao levarem Cabo Verde pela primeira vez" à maior competição de futebol em África.


Estudante de Cabo Verde cria versão virtual de Museu Ferroviário de Bauru




Um estudante do curso de educação artística da Unesp de Bauru (SP) desenvolveu uma versão virtual para o Museu Ferroviário Regional da cidade. Carlos Filipe Mello de Figueiredo, de Cabo Verde, na África, está cursando Artes Plásticas na universidade  da cidade.
Ele resolveu desenvolver a versão virtual do museu como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), mas o projeto deu tão certo que o material foi parar nas mãos do secretário municipal de cultura, Elson Reis, que informou que o projeto do Museu Ferroviário Regional Virtual será disponibilizado no site da prefeitura.
O universitário conta que o trabalho começou em 2010, quando precisou desenvolver algo envolvendo o tema "arte e patrimônio" para apresentar na semana de arte, realizado pela unviersidade.
Carlos ressalta que escolheu o Museu Ferroviário não só para mostrar a todos o acervo do local, mas também para que os turistas virtuais conheçam a história dos objetos, do museu e da própria ferrovia.
No ínicio, os internautas poderão conferir as maiores peças que compõe o acervo do museu e os objetos menores serão disponibilizados em outra etapa, explica o universitário.

Cabo Verde poderá vir a produzir antirretrovirais para África Ocidental


Cabo Verde poderá vir a produzir medicamentos antirretrovirais em breve, não só para o mercado interno como para o da África Ocidental, pois está a criar condições técnicas nesse sentido, disse esta quarta-feira fonte oficial, citada pela agência Lusa.

Segundo o director-geral da Organização Oeste-Africana de Saúde (OOAS), Plácido Cardoso, Cabo Verde já dispõe de uma indústria farmacêutica "muito satisfatória" e o laboratório local de controlo de qualidade dos medicamentos está quase apto para garantir a segurança medicamentosa.

Plácido Cardoso está em Cabo Verde no quadro de uma visita da OOAS, com sede em Bogo-Dioulasso, no Burkina Faso, tendo em vista também a preparação da reunião dos ministros da Saúde dos 15 países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO, que decorrerá na Cidade da Praia a 04 e 05 de Abril.

Segundo o também médico guineense, a OOAS está a acompanhar seis empresas da indústria farmacêutica na África Ocidental e que a Inpharma, a parceira cabo-verdiana, é uma delas.

Plácido Cardoso salientou que a empresa cabo-verdiana poderá juntar-se às congéneres da Nigéria e do Gana para produzir os antirretrovirais para toda a África Ocidental, estando em análise a possibilidade de se estender a produção para outros mercados fora do espaço oeste-africano.
A análise da qualidade dos medicamentos em Cabo Verde é prioritária para que tal possa acontecer, sublinhou o director geral da OOAS, ressalvando que o laboratório cabo-verdiano já procedeu a exames a lotes de medicamentos antirretrovirais comprados pela Serra Leoa.
Sobre a taxa de prevalência do vírus HIV em Cabo Verde, estabilizada há vários anos nos 0,7/0,9 por cento, Plácido Cardoso considerou-a "positiva", pois situa-se abaixo da média de 2,6 por cento que se verifica na África Ocidental (varia entre os 0,9 e os 7,1 por cento no espaço CEDEAO).
Plácido Cardoso manteve esta quarta-feira uma reunião de trabalho com a Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA) de Cabo Verde e assina, na quinta-feira, um protocolo de cooperação com o Ministério da Saúde cabo-verdiano.
A OOAS, que comemorou 25 anos em 2012, destina-se a promover a integração regional no domínio da saúde e visa essencialmente oferecer "o nível mais alto possível" de prestação de cuidados de saúde às populações da sub-região, com base na harmonização das políticas dos Estados membros da CEDEAO.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Cabo Verde - Brasil






No dia 1º de fevereiro, o secretário municipal da cultura, Elson Reis recebeu o projeto de visualização virtual do Museu Ferroviário Regional de Bauru, São Paulo, feito por um estudante cabo-verdiano. Carlos Filipe Mello de Figueiredo, aluno de artes plasticas na Unesp diz que o projeto começou em 2010, e ele visava inicialmente somente uma apresentação para a semana de arte, cujo tema era Arte e Patrimônio. Esta modelagem é a mesma com que ele fez seu Trabalho de Conclusão de Curso em Educação Artística. O secretário informou que o museu virtual logo será disponibilizado para qualquer um visitar no site da prefeitura.

Televisão de Cabo Verde.

       Estamos deixando aqui um link que traz noticias diarias do que acontece em Cabo Verde. Pelo que vimos ele é atualizado diariamente, espero que gostem.



Site: http://www.rtc.cv/tcv/index.php

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Eliminação de Cabo Verde



Sábado, dia 02/02 em Port Elizabeth, Africa do Sul, a seleção de futebol de Cabo Verde foi eliminada nas quartas de final da Copa Africana de nações por um placar de 2 á 0 para a equipe favorita, Gana. Porém, a seleção Cabo-Verdiana não se desanimou, mudou seu foco agora para o Brasil, está correndo atrás de uma das cinco vagas disponibilizadas á países africanos para a Copa do Mundo de 2014.




“ Ninguém estava à espera daquilo que fizemos, por ser a nossa primeira participação. Entrámos no primeiro jogo com 80 mil pessoas nas bancadas. Fomos uma equipa organizada, personalizada, que sabia o que fazia em campo. Isso é fruto de um trabalho que já vem de há muito tempo. Agora temos o Mundial de 2014 e tudo pode acontecer, nada é impossível. Vamos continuar a lutar. Se não der, ainda temos o CAN de 2015, onde esperamos estar e depois lutar para, quem sabe, estar no Mundial de 2018. ”


Disse o capitão da seleção de Cabo Verde, Marco Soares.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Dança cabo-verdiana


   A Dança cabo-verdiana, tanto a tradicional como a contemporânea, está bastante ligada aos ritmos musicais mais populares, como a morna, a coladeira, o funaná, o batuque, o colá e o talaia-baixo.
  Mas persistem, sobretudo nas ilhas de Boa Vista, Santo Antão, Brava e São Nicolau, a tradição de danças outrora em voga como o xotice, a contradança, a mazurca, o kanizade e a polka.
  Com a Independência Nacional, ressurgia a ideia da valorização das artes nacionais e, nessa senda, a dança ganhou dimensão através do surgimento de alguns grupos, sobretudo na Praia e em São Vicente.
  Em termos mais contemporâneos, Cabo Verde tem se afirmado na dança, graças ao Grupo Raiz di Polon. Uma companhia que sem deixar de apresentar o tradicional cabo-verdiano, se afirma internacionalmente com a estilização do bailado moderno, próximo às performances de ballet e de artes cénicas. De destacar o papel de Mano Preto na afirmação dessa penetração internacional.


  Faunaná:
  Como dança, o funaná é dançado aos pares,sendo ela a mais frenética e rápida das danças de pares .Nesta dança o cavalheiro enlaça o parcero com um braço , enquanto que com o outro braço mantêm as mãos dadas. A dança é efetuada imprimindo rápidas e fortes flexões alternadas de cada um dos joelhos, marcando os tempos do compasso. No modo de dançar mais rural, os corpos são jogados para frente  para frente (havendo contacto nos ombros), e os pés levantam-se do chão. Antigamente, qualquer que fosse a festa (um casamento, um batizado, uma festa religiosa) era sempre ao som deste ritmo. Pode ser dançado a par ou individualmente. É uma dança quente, apaixonante, acelerada individualmente.

  Morna:
   Como dança, a morna é o estilo mais lento da dança  traduzindo os sentimentos do povo  caboverdiano como, por exemplo, a tristeza, a nostalgia e os problemas existentes. constitui uma dança de salão, dançada aos pares. O cavaleiro enlaça o parceiro enquanto que com o outro braço mantêm as mãos dadas. A dança é efectuada imprimindo duas oscilações do corpo, para um lado, num compasso da música, enquanto que no compasso seguinte as oscilações são feitas para o outro .Os passos são feitos em marcação quaternária (dois passos à frente, dois passos atrás). Trata-se verdadeiramente de um símbolo nacional, do mesmo modo que o tango é para a Argentina, a rumba para Cuba, o fado para Portugal, etc. 
  Coladeira:
  Como dança, a coladeira constitui uma dança de salão, dançada aos pares. É um estimlo mais vivo que a morna Os executantes dançam com um braço a enlaçar o parceiro enquanto que com o outro braço mantêm as mãos dadas. Em que o cavalheiro e a dama é relacionada ao arrastar de pés, com momentos de improvisação do cavalheiro que se afasta sob o olhar da dama . A dança é efetuada imprimindo duas oscilações do corpo e uma ondulação dos ombros, para um lado.

Mazurca:
  mazurca é uma dança tradicional de origem polaca, feita por pares formando figuras e desenhos diferentes, em compasso de ¾ e tempo vivo. Originada das cortes europeias .Característico é o ritmo pontuado, com acento típico no 2º e 3º tempo do compasso. Em que o papel dos pares está  ligado à movimentação em grupo .A mazurca era frequentemente utilizada pelos compositores da Polonia da era romântica, ChopinMoniuszkoomo  ou Wieniawski.Gêneros dançados, sobretudo nas ilhas Santo Antão, Boavista e São Nicolau.


  Cola:
  Como dança, o colá é tradicionalmente executado num desfile de rua. Pares de dançarinos executam um movimento marcado pelo tempo forte do ritmo, com rodopios e com avanços e recuos.




Batuque:
  Como dança, o batuque tradicional desenrola-se segundo um ritual preciso.
Numa sessão de batuque, um conjunto de intérpretes (quase sempre unicamente mulheres) organizam-se em círculo num cenário chamado terreru. Esse cenário não tem de ser um lugar específico, pode ser um quintal de uma casa ou no exterior, numa praça pública, por exemplo.
A peça musical começa com as executantes (que podem ou não ser simultaneamente batukaderas e kantaderas) desempenhando o primeiro movimento, enquanto que uma das executantes dirige-se para o interior do círculo para efectuar a dança. Neste primeiro movimento a dança é feita apenas com o oscilar do corpo, com o movimento alternado das pernas a marcar o tempo forte do ritmo.